Encontro foi realizado no edifício-sede da estatal e reuniu representantes das comunidades do entorno
O Porto de Suape promoveu reunião técnica, na manhã do dia 27 de maio, para apresentar detalhes das obras de dragagem do canal interno a lideranças das comunidades localizadas no entorno do complexo portuário. O encontro foi realizado no 5º andar do centro administrativo da estatal e integrou o plano de comunicação de divulgação de todas as etapas da intervenção.
Na ocasião, representantes das Diretorias de Infraestrutura e de Sustentabilidade e Gestão Fundiária da empresa exibiram o projeto executivo e o cronograma de execução da obra, e ainda prestaram esclarecimentos sobre o processo de remoção de sedimentos, com foco nas demandas apresentadas pelos pescadores locais. A obra será realizada em duas fases, com início previsto para o mês de agosto de 2025, com prazo de cinco meses para conclusão.
A plenária foi conduzida pelo coordenador de Assistência Social e Gestão Fundiária de Suape, Paulo Teixeira, e contou com apresentação técnica da DBF Engenharia, responsável pela elaboração do Plano de Gestão da Qualidade Ambiental (PGQA) e pelo monitoramento das atividades ao longo da intervenção. “Garantir a transparência é um compromisso da gestão. Essa escuta qualificada é essencial para apresentar os trabalhos e acolher as contribuições das associações e comunidades impactadas”, afirmou Teixeira.
Participaram do evento representantes de várias entidades locais, como a Associação Quilombola Ilha de Mercês, a Colônia de Pescadores Z-8 e a Associação de Pescadores e Pescadoras Profissionais em Atividade do Cabo de Santo Agostinho. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) também esteve presente na reunião.
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A dragagem é uma das principais iniciativas para aprimorar a infraestrutura do porto, permitindo a atracação de embarcações de grande porte com capacidade plena de carga. Com a conclusão da obra, Suape contará com o maior calado operacional para navios porta-contêineres entre os portos públicos do país, além do segundo maior calado para granéis líquidos.
Os sedimentos dragados serão destinados a uma área de bota-fora previamente licenciada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Todas as autorizações necessárias para a execução da obra já foram obtidas nos órgãos competentes.