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Monitoramento de Espécies Exóticas

O monitoramento de espécies exóticas invasoras na região portuária de Suape foi iniciado na metade do ano de 2015 e continua ativo. É um estudo sistemático que visa a elaboração de um inventário das espécies exóticas invasoras da região do porto por meio do acompanhamento do assentamento de larvas em substratos artificiais instalados em toda a área portuária, contemplando a área do porto externo e interno. O estudo engloba componentes da fauna e flora bentônicas e se dá através da observação e coleta mensal dos painéis instalados, seguida da identificação taxonômica dos organismos incrustantes.

A gestão e o monitoramento de espécies exóticas invasoras é uma ferramenta de grande importância do meio ambiente e para a biodiversidade. Espécies exóticas invasora são aquelas caracterizadas como uma espécie estabelecida que possua abundância ou dispersão geográfica e influencia na capacidade de sobrevivência de outras espécies em uma grande região geográfica ou até numa área restrita, ou pode causar impactos mensuráveis em atividades socioeconômicas ou na saúde humana.

O monitoramento destes organismos é importante por se tratar de um ambiente sujeito aos impactos decorrentes da atividade portuária, em especial àqueles relacionados à troca de água de lastro, que pode levar à introdução de espécies exóticas passíveis de adaptação no novo ambiente. A este respeito, ressalta-se que até o momento, no contexto nacional, não estão bem definidas práticas de gerenciamento de água de lastro e que o monitoramento desta fauna é uma importante iniciativa no controle dos efeitos das descargas.

Considerando os marcos regulatórios que tratam essa temática, Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar - UNCLOS de 1982 prevê como responsabilidade do Estado a tomada de medidas de prevenção, redução e controle da introdução de espécies, exóticas ou novas, em uma determinada parte do ambiente marinho que impactem significativamente as águas jurisdicionais, e tais demandas atendem às recomendações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, no âmbito do Índice de Desempenho Ambiental – IDA, pactuando as práticas incentivadas pela Convenção Internacional sobre Gerenciamento de Água de Lastro de Navios de 2004, além da Norma de Autoridade Marítima para Gerenciamento da Água de Lastro de Navios - NORMAM 20/DPC de 2014.

 

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Leitura da salinidade
 
Coleta de placa mensal

 

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Coleta de material qualitativo por raspagem nos trilhos do painel experimental
 
Coleta de material qualitativo por raspagem nos trilhos do painel experimental

   

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Placas de bioincrustação

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