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Governo do Estado lança Águas de Suape

Por Paula Lourenço

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, o governador Paulo Câmara lançou nesta terça-feira (24/3), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, o “Águas de Suape”, um programa pioneiro no Brasil. A iniciativa vai recuperar o Riacho Algodoais, no Cabo de Santo Agostinho, e promover educação ambiental com as 15 famílias residentes no entorno do curso d´água que tem dez quilômetros de extensão e corta as zonas industrial e de preservação ecológica de Suape. A execução do programa orçado em R$ 1 milhão ficará a cargo da administração do Complexo Industrial Portuário de Suape. O “Águas de Suape” faz parte do plano de ação de meio ambiente e sustentabilidade do Complexo para este ano, cujos investimentos totais somam R$ 20 milhões. Além dessa iniciativa, o plano prevê, entre outras atividades, restauração de mata atlântica, recuperação de mangue, estudo da fauna marinha e inclusão socioprodutiva para famílias no entorno de Suape.

A primeira parte do programa é o projeto “Jardim Algodoais”, que usará a técnica de aplicação de plantas que se alimentam das impurezas despejadas no riacho, deixando a água limpa em apenas seis horas. A recuperação do curso d’água, com o desassoreamento e o restabelecimento da fauna e da flora locais, ocorrerá de três meses a um ano, assim que for iniciado o cultivo das plantas, o que está previsto para ocorrer no próximo semestre. O jardim deve ser percebido pela população até o fim deste ano. Antes disso, a administração de Suape trabalhará no projeto executivo e na realização de obras no riacho.

“É com ações como essa, que vamos desenvolver no Riacho Algodoais, que conseguiremos transformar o Complexo de Suape numa referência na preservação dos mananciais, mostrando ao mundo que é possível gerar desenvolvimento econômico com respeito ao meio ambiente”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões. Em janeiro deste ano, Suape criou a Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que estará à frente dessa e de outras iniciativas nas áreas ambientais e sociais no Complexo.

Em seu discurso, o governador Paulo Camara relembrou o esforço realizado pelo ex-governador Eduardo Campos para fortalecer as ações voltadas à preservação ambiental. “Tive a honra de participar de um governo que zerou o passivo ambiental. Ciente que isso é um passo inicial, mas importante para tudo que vamos desenvolver em política sustentável em nosso estado nos próximos quatro anos”, reforçou. Durante a cerimônia, o governador assinou o decreto para a criação do Programa.

O riacho deve ser recuperado com o cultivo de plantas nativas. Atualmente, existem 38 espécies disponíveis no Brasil. O uso dessas plantas restauradoras da vida aquática é mais eficaz do que os métodos convencionais de recuperação de cursos d’água, tais como estações de tratamento de lodo ativado ou lagoas de decantação, porque remove mais de 90% dos poluentes da água e evita assoreamento, o que as técnicas tradicionais não realizam por se concentrarem apenas na filtragem da água. Cerca de 60 profissionais serão mobilizados para deixar o Algodoais limpo, implantar uma bela paisagem nas margens e trabalhar com a população do entorno para garantir a preservação do local. A equipe multidisciplinar envolverá arquitetos, biólogos, engenheiros ambientais e sanitaristas, pois o maior agente contaminante de doenças é a água, além de operários da construção civil e jardineiros.

NASCENTES Afora a recuperação do Riacho Algodoais, a administração de Suape investirá em um estudo das nascentes desse curso d’água, iniciado no Engenho Rosário, no Cabo de Santo Agostinho, e com término no Rio Massangana, no Engenho Tiriri, também no Cabo. Ao todo, nove engenhos compõem a microbacia do Algodoais, contando com o próprio Algodoais que dá nome ao riacho, Rosário e Tiriri. São eles: Setúbal, Serraria, Tabatinga, Propriedade, Meio e Massangana.

O trabalho é a segunda etapa do “Águas de Suape”. Inédito no Complexo Industrial Portuário, o projeto “Nascentes” vai identificar as nascentes, desenvolver um plano de manejo e recuperação, bem como promover oficinas de educação ambiental para as comunidades do entorno do riacho. Sua execução ocorrerá em parceira com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Cabo de Santo Agostinho, servindo, inclusive, para formar estudantes do curso técnico de meio ambiente da instituição.

O “Nascentes” beneficiará 65 pessoas que atualmente moram nas margens do Algodoais. E, por residirem em área industrial, essas pessoas em breve serão realocadas para o Conjunto Habitacional Nova Vila Claudete Governador Eduardo Campos, que terá 2.620 casas no Cabo de Santo Agostinho. O habitacional já está em obras de terraplenagem. O primeiro lote com 810 casas deve ser entregue em dezembro deste ano. O habitacional servirá para abrigar não só as famílias de Algodoais, mas também as famílias que residem em outras áreas industriais e de preservação ecológica do território de Suape. 

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