Por Paula Lourenço
Até o fim de 2014, a administração do Complexo de Suape terá restaurado 901 hectares de Mata Atlântica, 61 hectares de restinga e 9 hectares de mangue de um processo iniciado em 2010. Só neste ano, foram plantados até o momento 346 hectares de Mata Atlântica na unidade de conservação de Bita e Utinga, no território de Suape. Para este plantio, o viveiro florestal de Suape produziu 336.138 mudas este ano, das quais 3 mil foram doadas para entidades parceiras que necessitaram de reflorestamento em outras áreas de Pernambuco. Os investimentos no ano de 2014 em reflorestamento, manutenção e conservação do que já foi restaurado ultrapassam os R$ 8 milhões.
A empresa Suape trabalhou junto à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) para a criação da Unidade de Conservação dos estuários dos Rios Ipojuca e Merepe. A UC com área de 1.469,45 hectares, com predominância dos ecossistemas mangue e restinga, já foi aprovada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema).
A administração do Complexo realizou, ainda, na área ambiental, cursos gratuitos do Programa de Educação Ambiental que, de janeiro a novembro, já formou 473 pessoas, contabilizando mais de 3 mil pessoas capacitadas por este programa que recebeu pela terceira vez consecutiva o Prêmio Top Socioambiental da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB) e pela primeira vez o Benchmarking Brasil, sendo o primeiro porto no País a conquistar esta certificação concedida por 15 especialistas de vários países.
Houve, também no setor de meio ambiente, a realização de simulados do Plano de Ajuda Mútua (PAM), envolvendo 24 empresas do Complexo, tais como EAS, Refinaria Abreu e Lima, Bunge e Tecon Suape, para conter vazamentos, incêndios entres outros acidentes, e Plano de Emergência Individual, cujo objetivo é prevenir incidentes provocados por derrame de petróleo e derivados no mar.
Deu-se continuidade, ainda, ao programa de coleta seletiva do Centro Administrativo, que neste ano recolheu 3,3 toneladas doadas a catadores de Ipojuca, e campanhas internas de sustentabilidade, como redução do uso de papel e de copos descartáveis, uso racional de energia, água e incentivo à carona amiga para diminuição da emissão de gás carbônico dos veículos.