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Porto de Suape recebe navio da Guarda Costeira dos EUA

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A embarcação atua com o objetivo de combater atividades marítimas ilícitas e fortalecer as relações de soberania em toda a região

 

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O navio USCGC Stone (WMSL 758), da Guarda Costeira dos Estados Unidos, chegou ao Porto de Suape, nesta semana, para realizar uma parada estratégica em torno do plano de implantação de multimissão no Atlântico Sul. O objetivo do programa americano é combater atividades marítimas ilícitas e fortalecer as relações de soberania no mar dos países da região. A visita também destaca a parceria entre os EUA e o Brasil para coibir a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. A embarcação está ancorada no Cais de Múltiplos Usos (CMU) do atracadouro e tem previsão de saída para o próximo dia 2.

O navio recebeu, na manhã desta terça-feira (31), a visita da cônsul-geral dos Estados Unidos no Recife, Jessica Simon; e do Capitão dos Portos de Pernambuco, Frederico Medeiros. A instituição atua em conjunto com a Guarda Costeira Americana no combate às irregularidades marítimas. Na ocasião, representantes da imprensa pernambucana e do Porto de Suape foram convidados para conhecer as modernas instalações do USCGC Stone.

 

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“Todas as nações se beneficiam do acesso livre e aberto ao domínio marítimo”, disse o capitão da Guarda Costeira dos EUA e comandante da embarcação, Clinton Carlson. “É um verdadeiro privilégio trabalhar com as forças marítimas do Brasil à medida que aumentamos nossa comunicação e trabalhamos juntos para defender a ordem internacional baseada em regras no mar”, enfatizou Carlson.

O navio Stone foi enviado pela última vez ao Atlântico Sul no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, em apoio à Operação Cruzeiro do Sul, na qual os dois países alavancaram o memorando de entendimento de compartilhamento de informações da Guarda Costeira dos Estados Unidos e do Brasil, operacionalizando perspectivas estratégicas sobre a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. O documento foi publicado em setembro de 2020.

 

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“A repetição da Operação Cruzeiro do Sul busca aprofundar nossas parcerias internacionais e entre agências”, afirma Carlson. “Embarcamos mais equipes da Marinha dos EUA e do Corpo de Fuzileiros Navais, além de representantes da Marinha do Brasil, para aprimorar nossas capacidades. Ao alavancar as conexões em casa e no exterior, fornecemos uma equipe flexível, móvel e integrada capaz de fazer cumprir as leis internacionais, garantir a segurança regional e proteger o acesso livre e aberto ao mar para todas as nações que cumprem a lei”, ressaltou.

 

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Os Estados Unidos e o Brasil têm relações ativas e cooperativas que abrangem uma ampla gama de interesses políticos e econômicos compartilhados internacionalmente. Dez acordos bilaterais, assinados em março de 2011, e mais cinco assinados em abril de 2012, codificaram o compromisso compartilhado das nações com a segurança marítima e ambiental no Oceano Atlântico. Ambos os países participam da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico, que estuda e gere as espécies migratórias de peixes e que pode facilitar a aplicação de medidas de conservação e gestão da fauna marinha abrangida pela comissão.

Stone é o nono navio de uma classe lendária que atua na segurança nacional como parte da frota da Guarda Costeira. Atualmente, fica no Porto de Charleston, no Estado da Carolina do Sul. Esses navios podem executar as missões de segurança nacional mais desafiadoras, incluindo suporte a comandantes combatentes dos EUA. A embarcação está sob o comando da Guarda Costeira dos EUA da Área Atlântica.

 

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Com sede em Portsmouth, no Estado da Virgínia, a Guarda Costeira supervisiona todas as operações da costa leste das Montanhas Rochosas até o Golfo Pérsico. Além das operações de emergência, alocam navios para trabalhar com comandos de parceiros e são enviados ao Caribe e ao Pacífico Oriental para combater o tráfico transnacional e atividades marítimas ilícitas.

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