Projeto fomenta a geração de renda para famílias residentes em comunidades localizadas no território estratégico da estatal portuária
Frutas, verduras, pães e uma variedade de outros itens alimentícios e artesanais produzidos por pequenos agricultores e empreendedores residentes em comunidades do Cabo de Santo Agostinho estão disponíveis para comercialização, a partir desta quinta-feira (27), na Agroloja Nossa Feirinha. O ponto comercial, localizado na Avenida Presidente Getúlio Vargas, nas proximidades da agência da Caixa Econômica Federal, no Centro do município, foi disponibilizado pela empresa Suape com a finalidade de escoar a produção de hortifrutigranjeiros e de peças artesanais para fomentar a geração de renda entre moradores do território estratégico do complexo industrial portuário.
A loja funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, e entrou em funcionamento a pedido dos trabalhadores, que necessitavam de um local fixo para comercializar os produtos com conforto e segurança. “Antes de abrir o ponto, fizemos várias reuniões com os produtores e artesãos que participam dos projetos desenvolvidos por Suape e as expectativas em torno dessa nova ação são as melhores possíveis”, comenta o diretor de Articulação Social e Gestão Fundiária da estatal portuária, João Alberto Faria.
Além da extensa variedade de alimentos, como hortaliças, legumes, bolos, geleias, pimentas, raízes e cocadas, a agroloja oferece produtos de madeira, como tábuas de carne; e objetos de decoração. “Essa é uma excelente oportunidade de conhecer os produtos feitos pelos trabalhadores das comunidades instaladas no território de Suape. A qualidade é impecável, tanto nas peças produzidas, quanto nos alimentos ofertados. Tudo de muito bom gosto”, ressalta o colaborador de Suape, Ivo Neto. A lojinha atraiu a atenção de dezenas de pessoas no primeiro dia de funcionamento.
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A agroloja funciona numa região movimentada e ocupa um imóvel térreo de 114 metros quadrados. É equipada com quatro prateleiras, três freezers e quatro balcões, com a infraestrutura necessária para comerciantes e clientes. Nas paredes, foram instalados painéis com informações úteis sobre produtos sem uso de agrotóxicos e os cuidados que as pessoas devem ter com a saúde alimentar. “É muito importante repassar esse diferencial para o público, a fim de fidelizar uma clientela que apoia os pequenos produtores da região”, afirma a coordenadora de Articulação Social de Suape, Líbia Paixão.
Para a representante comunitária Renata Maria da Silva, moradora da comunidade Engenho Massangana, o espaço chega em boa hora e se soma aos demais projetos que a estatal realiza em benefício das famílias da região. “Eu só tenho a agradecer. Por meio do apoio de Suape, tivemos condições de expandir nossos conhecimentos e negócios e agora temos um local para comercializar a nossa produção. A agroloja tem tudo para ser um sucesso. Os alimentos são colhidos com muito amor e carinho, assim como as peças de decoração e utensílios do lar”, pontuou. Renata também é participante de outros projetos da estatal.
AÇÕES SOCIAIS
Vários programas socioambientais estão sendo financiados pela estatal portuária em benefício das comunidades instaladas no território estratégico de Suape. “Além de promover boas condições de trabalho, queremos capacitar as pessoas. Cursos, oficinas e outras ações estão em curso com esse objetivo. E o que temos observado entre os participantes é muito positivo: vontade de aprender e tirar os sonhos do papel. Desejamos que eles sejam protagonistas da história deles”, ressaltou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti.