Foto: Guga Matos
O Complexo Industrial Portuário de Suape está iniciando, nesta segunda-feira (25), uma série de três painéis de escutas para elaboração do seu primeiro relatório de sustentabilidade nos padrões internacionais da Iniciativa Global de Relato (GRI). O primeiro encontro foi com colaboradores da empresa, no Engenho Massangana. Nos demais, serão ouvidos representantes das comunidades do território, sociedade civil, imprensa, Ministério Público, prefeituras, governos estadual e federal.
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"O GRI é uma ferramenta de transparência. E esse é o início de um processo histórico de narrativa de Suape", declarou o presidente do Complexo, Leonardo Cerquinho, ao abrir o painel, salientando que todos podiam se expressar abertamente, para que possamos construir soluções coparticipativas para qualquer problema identificado. O processo está sendo conduzido pelo consultor em GRI Renato Raposo e o facilitador Alexandre Merrém.
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A GRI é uma organização internacional que sistematizou indicadores para aferir desempenho socioambiental nas esferas econômica, social e ambiental, de forma que as empresas possam prestar contas à sociedade e tratar seus dados de forma transparente e com possibilidade de comparabilidade.
Lançadas em 2000, as diretrizes de relato de sustentabilidade da GRI são agora utilizadas por cerca de 14,3 mil organizações em mais de 90 países, entre empresas transnacionais, de médio e pequeno porte, governos e ONGs. Em 2017, 75% das empresas listadas no ranking Global Fortune 250 declararam utilizar tais diretrizes.
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A metodologia GRI adota os princípios da inclusão e da materialidade para a organização do conteúdo do relatório. Por isso, são considerados não apenas os temas referentes à estratégia de negócios da empresa, mas também a percepção da sociedade sobre ela.