Por Priscila D'arc
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Com apoio da Gerência de Controle Ambiental, vinculada à Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, a engenheira química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Lidiane do Espírito Santo Nunes elaborou uma pesquisa para avaliar os parâmetros da qualidade do ar na área do Complexo Industrial Portuário de Suape. Na quinta-feira (19), o resultado foi apresentado, no auditório da empresa, aos representantes das prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca, da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e aos colaboradores das empresas instaladas no Complexo, que contribuíram com dados para esta pesquisa acadêmica. As informações foram coletadas junto às empresas do Porto Organizado que possuem tancagem e com a Termope.
Durante a apresentação, intitulada “Avaliação do Impacto das Fontes de Emissão de Poluentes Atmosféricos sobre a Qualidade do Ar do Porto de Suape”, Lilian falou sobre as consequências das emissões de substâncias nocivas para a atmosfera, trazendo prejuízos tanto para a saúde humana quanto para o ecossistema, através de fenômenos relacionados às mudanças climáticas. A pesquisadora descreveu também as principais fontes de emissões relacionadas à atividade portuária, além das ferramentas de gerenciamento da qualidade do ar (equipamentos de monitoramento, softwares de modelagem matemática de dispersão e softwares para estimar emissão).
Ao final do evento, foram expostos os resultados da análise da tese, mostrando que as concentrações máximas estimadas pelo sistema de modelagem AERMOD de NO2 (dióxido de nitrogênio), SO2 (dióxido de enxofre), MP10 (partículas inaláveis), CO (monóxido de carbono), a partir das fontes pontuais de emissão, não ultrapassaram os padrões primários da qualidade do ar, estabelecidos pela Resolução CONAMA N°03/1990. Portanto, os resultados evidenciam que esses grupos de emissão de poluentes atmosféricos não impactaram negativamente a qualidade do ar sobre a área do Porto de Suape.
