Moradores de engenhos de Suape conhecem Projeto Jardim Algodoais

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A Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade reuniu, em 2 de dezembro, no auditório do Centro Administrativo, moradores dos engenhos Setúbal, Serraria e Algodoais para apresentar o Projeto Jardim Algodoais.

A apresentação do projeto foi feita por Priscila Cristina, coordenadora executiva de Preservação Ambiental, que explicaram detalhes do projeto, como, por exemplo, onde será a recuperação da mata ciliar, da nascente e das margens do Riacho Algodoais. A gestora também informou qual a tecnologia que será utilizada para a melhoria da qualidade da água, mais conhecida como Jardins Filtrantes.

Em breve, novos encontros com essas famílias serão realizados, para orientá-las e repassar dicas sobre uso inteligente da água, despecho adequado do lixo e reciclagem.

PROJETO JARDINS ALGODOAIS - faz parte do Programa Águas de Suape, lançado em março pelo governador Paulo Câmara, prevê a utilização da técnica de aplicação de plantas que se alimentam das impurezas despejadas no riacho, deixando a água limpa em apenas seis horas.


O curso d’água possui dez quilômetros de extensão e corta as zonas industriais e de preservação ecológica de Suape. A recuperação do curso d’água, com o desassoreamento e o restabelecimento da fauna e da flora locais, ocorrerá de três meses a um ano, assim que for iniciado o cultivo das plantas, o que está previsto para ocorrer até o final do ano.


A técnica sem componentes químicos a ser utilizada para a recuperação do riacho consiste na implantação de um jardim utilizando plantas que se alimentam de impurezas - existem 38 espécies disponíveis no Brasil. O uso dessas plantas restauradoras da vida aquática é mais eficaz do que os métodos convencionais de recuperação de cursos d’água, tais como estações de tratamento de lodo ativado ou lagoas de decantação, porque remove mais de 90% dos poluentes da água e evita assoreamento, o que as técnicas tradicionais não realizam por se concentrarem apenas na filtragem da água.