Por Jéssica Lima
Técnicos de meio ambiente das principais unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do Nordeste visitaram o Centro Administrativo de Suape, no dia 24 de julho, para conhecer o modelo de gestão adotado pela administração de Suape para o gerenciamento dos resíduos sólidos do Complexo. Durante o encontro, os técnicos assistiram a apresentações sobre o Programa de Educação Ambiental, de coleta seletiva e de gestão de resíduos sólidos realizada pela empresa. As explanações foram realizadas por José Roberto Zaponi, coordenador de Educação Ambiental e Responsabilidade Socioambiental, e Thais de Santana Oliveira, geógrafa da Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Seguindo as diretrizes da Politica Nacional de Recursos Sólidos cada empresa instalada no Complexo na área do porto organizado é responsável pela gestão de seus resíduos, desde a coleta até a destinação final. Neste caso, cabe a administração de Suape fiscalizar e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) autuar, em caso de descumprimento dos parâmetros da coleta.
Além disso, Suape também é responsável pela coleta e destino dos resíduos gerados nos prédios públicos do Complexo como o centro administrativo e a torre de controle. Seguindo esse padrão, os resíduos perigosos coletados são levados para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), localizada em Igarassu e os resíduos normais, que não são recicláveis, para a CTR localizada em Candeias. Os demais materiais recicláveis são doados para a Associação dos Agentes de Reciclagem do Ipojuca (Recicle), em Porto de Galinhas.
"O sucesso desses projetos estão diretamente ligados ao bom comportamento das pessoas. A coleta seletiva começa a funcionar a partir do momento em que o colaborador abraça esse projeto e passa a acreditar que é possível dar o destino certo para o lixo, pensando sempre no futuro de nossas gerações", defendeu o coordenador José Roberto Zaponi.
NÚMEROS DA COLETA SELETIVA - Em 4 anos de implantação o projeto de coleta seletiva já doou mais de 11 toneladas de papel de escritório e embalagens de papelão que foram doados para a Recicle, em Porto de Galinhas. Além disso, mais de 480 kg de eletrônicos já foram destinados para a Associação Trapeiro de Emaús, em Recife.