Arena Massangana é inaugurada no Cabo de Santo Agostinho

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Por Karen Fon

Os moradores da comunidade de Massangana, situada no Cabo de Santo Agostinho receberam, neste sábado (25), o novo campo de futebol. O projeto, intitulado “Arena Massangana” foi desenvolvido pela Concessionária Rota do Atlântico e a ONG americana Love.Fútbol, em parceria com o Complexo Industrial Portuário de Suape e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho. Para a construção da Arena, a administração do Complexo cedeu o terreno, cabendo a Concessionária Rota do Atlântico e a ONG Love.Fútbol a execução do campo de futebol, cuja construção foi realizada de forma participativa com a comunidade. Para viabilizar o projeto, foram investidos R$ 171 mil do Fundo Social do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). A iniciativa beneficia mais de 400 famílias da comunidade.

Foram quatro meses de construção e mais de 600 horas de trabalho voluntário nos mutirões que acorreram durante todos os sábados e domingos, no período entre 8h e 13h. “É um sonho que está sendo realizado. Desde a infância nós jogamos bola neste campinho. Meu pai me trazia para jogar aqui”, enfatizou Ivaldo José dos Anjos, 35 anos, morador da Vila de Massangana.

“A construção da Arena reforça o compromisso assumido por Suape com as comunidades que vivem em seu entorno. Esse espaço soma-se ao projeto habitacional de Suape que beneficiará diversas famílias da região”, salientou a coordenadora de Assistência Social de Suape, Líbia Paixão que participou da entrega do campo de futebol, juntamente com a coordenadora executiva de Relações Sociais de Suape, Marquiza Magalhões. O Projeto Habitacional de Suape beneficiará 6,8 mil famílias que residem nas áreas do território do Complexo Industrial Portuário, com implantação de infraestrutura e realização do trabalho social.

Porém, a Arena Massangana não é um simples campo de futebol. Único espaço de lazer da comunidade, a área desperta a atenção de quem passa. As paredes do campo estão repletas de desenhos elaborados pelos próprios moradores que participaram de todas as etapas do processo construtivo, desde o levantamento das muretas, alvenaria, pintura, iluminação até o acabamento final.

Com a entrega da Arena, será criado junto à comunidade uma comissão de manutenção e elaborado um estatuto com as regras de uso. O plano de manutenção tem duas diretrizes: controle de gastos com a estrutura, tais como pintura, reposição de areia, iluminação, e elaboração de uma estratégia para arrecadar recursos destinados à manutenção do equipamento que precisará, em média, de R$ 300 por mês.

Com informações da Assessoria de Comunicação da CRA.