Por Grace Souza
O Complexo Industrial Portuário de Suape foi representado pelas colaboradoras da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente (DEM) Danielle Cássia dos Santos e Daniele Mallmann no VIII Seminário Brasileiro de Água de Lastro, ocorrido de 10 a 12 de novembro, na cidade do Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. No evento, realizado a cada dois anos, participaram pesquisadores, empresas e representantes das autoridades marítima, ambiental e sanitária de 27 países das Américas, Europa e África, incluindo o Brasil, e da Organização Marítima Internacional (IMO).
A água de lastro é um mecanismo utilizado pelos navios ao encher os tanques com água para manter o equilíbrio da embarcação quando há perda de peso decorrente do desembarque das cargas. Do mesmo modo, quando há o carregamento do navio, essa água armazenada é descartada. “A água de lastro é um meio de introdução de espécies que podem se tornar invasoras e causar impactos negativos ao meio ambiente e à saúde, sobretudo nas regiões portuárias. Para evitar possíveis problemas, é necessário fazer o monitoramento das embarcações”, explica a oceanógrafa Daniele Mallmann.
Para Danielle Cássia, gerente de Controle Ambiental, a participação de Suape como uma das duas autoridades portuárias do Brasil presente no evento, a outra foi a do Rio de Janeiro, mostra a preocupação do porto pernambucano com as questões ambientais. “Apesar de não ser responsabilidade do porto fazer o controle da água de lastro, é importante ter conhecimento das atividades desenvolvidas nesta área e atualizar os conhecimentos com os mais importantes pesquisadores e autoridades no assunto”, comenta.