A ação fez parte do Plano de Ajuda Mútua, que prevê cenários emergenciais que possam ocorrer nas empresas do porto organizado ou em áreas do complexo

Com o intuito de prevenir, controlar e mitigar acidentes na área do porto organizado, o Complexo Industrial Portuária de Suape realizou, nesta quinta-feira (27) e sexta-feira (28), mais um simulado de respostas à emergência em terra. A ação fez parte do Plano de Controle de Emergência (PCE) do atracadouro e adjacências e envolveu representantes das empresas integrantes do Plano de Ajuda Mútua (PAM). Este ano, as simulações foram realizadas em três cenários e aplicadas em quatro áreas.   

A primeira ação aconteceu, na manhã de quinta-feira, com as empresas das áreas 1 e 2.  Na ocasião, o grupo simulou um princípio de incêndio no píer de granéis líquidos (PGL), com evasão de pessoas por terra, por meio da rota de fuga do porto. O cenário envolveu colaboradores de 14 empresas  (Pandenor, Pool Suape, Temape, Termope, Transpetro, Liquigás, Copagaz, Nacional Gás, Seara Alimentos, Ogmo Suape, Ultragaz, Ultracargo, Supergasbras e Decal). 

O cenário para a simulação ocorrida, nesta sexta-feira,  foi a área 4, abrangendo a Refinaria Abreu e Lima, Petroquímica, Arlanxeo, Estaleiro Vard Promar, Estaleiro Atlântico Sul e Indorama. A ação aconteceu na Rodovia Rota do Atlântico, nas proximidades do km 44 com a encenação de uma colisão envolvendo um caminhão-tanque, com vazamento de produto perigoso e atendimento a múltiplas vítimas. Além do tempo de resposta ao chamado, foram avaliados a comunicação, a orientação das equipes em caso de emergência com vítimas, o sistema de alarme das empresas e o controle de incêndio no píer. 

O último cenário será simulado na próxima quinta-feira (3), na área 3.  As empresas Localfrio, Bunge Moinho e Tecon participarão da simulação de vazamento de produtos perigosos, com remoção de trabalhadores por terra sem uso de veículos. Todas as ações encenadas pelo PAM são realizadas conjuntamente com as equipes de segurança portuária e patrimonial. 

APERFEIÇOAMENTO

Segundo a coordenadora de Recursos Humanos de Suape,  Carolina Loyo, o simulado tem por finalidade tornar as equipes mais preparadas, articuladas com as empresas arrendatárias e terminais, provendo a mútua ação com os órgãos oficiais, a exemplo do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco e do Samu. “Quanto mais cenários a gente tiver condições de simular, mais preparados estaremos para o sinistro, aperfeiçoando o nosso protocolo a cada simulação. Esse é o momento em que podemos errar e fazer os ajustes. Isso tudo tem grande influência na hora de um cenário real”, pontuou. 

Os simulados fazem parte do compromisso do Complexo de Suape no atendimento à Norma Regulamentadora Portuária (NR29), portarias da Antaq,  Índice de Desempenho Ambiental  (IDA) e condicionantes da licença ambiental do porto.  O PAM é formado por empresas e órgãos públicos como o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Rodoviária Militar, além de órgãos ambientais.