A comemoração contou com a participação do Secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni
No dia 7 de novembro, Suape completa 42 anos de existência. Para comemorar esta data, a empresa organizou uma sequência de lives que aconteceram nos dias 4, 5 e 6 de novembro, abordando diversos temas: as múltiplas faces de um Porto, Planejamento Territorial e as Tecnologias de Informação Geográfica, e os Projetos de Sustentabilidade de Suape. Os encontros, que reuniu colaboradores e parceiros, foram transmitidos pela plataforma Meet, do Google.

Na live de abertura, o presidente de Suape, Leonardo Cerquinho, recebeu o Secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni. Na ocasião, o gestor federal fez uma análise do setor portuário e ressaltou a importância de Suape para a economia do país. "Suape tem relevância nacional e internacional, que vai além da questão física do atendimento das cargas. É um exemplo de busca da excelência na gestão portuária. É uma gestão participativa, envolvida com inovação, eficiente e que tem sido um ponto fora da curva. Isso tem sido uma premissa da Secretaria Nacional de Portos e do Ministério da Infraestrutura. Só é possível fazer uma boa gestão se tivermos bons gestores à frente dos portos", afirmou o secretário.
Piloni falou sobre importantes projetos do Governo Federal como o BR do Mar, que tramita no Congresso Nacional e ainda este ano deve seguir para sanção do Presidente da República. "O projeto é ponderado e está em discussão no congresso, respeitando o que é o mercado nacional constituído, os estaleiros e os trabalhadores. Por outro lado, traz as discussões que são necessárias, possibilitando a constituição de empresas brasileiras de navegação", disse.
"Suape é uma grande construção coletiva de homens e mulheres ao longo desses 42 anos. Existe um sentimento de pertencimento muito importante das pessoas que ajudaram e ajudam nessa construção. E, para celebrar essa data, nada melhor do que contar com a presença de Piloni, que é um profissional do mais alto nível à frente da Secretaria Nacional de Portos, que está revolucionando o setor portuário. É como eu sempre digo, é trazer um olhar de otimismo e esperança. Teremos, nos próximos anos, boas perspectivas para o setor", disse Leonardo Cerquinho.

A live do segundo dia foi sobre Planejamento Territorial e as Tecnologias de Informação Geográfica, encontro conduzido pelo coordenador de Planejamento e Urbanismo de Suape, Roberto Salomão, e o coordenador de Informações Territoriais de Suape, Gleidson Dantas. Na transmissão, os painelistas apresentaram o panorama estratégico em que o Complexo de Suape está instalado e falaram sobre o SuapeGeo, plataforma de tecnologia de geoprocessamento e geolocalização voltada para estudos e informações sobre o território de Suape. A ferramenta auxilia na tomada de decisões de vários setores da empresa, como planejamento, gestão fundiária, patrimônio, meio ambiente, negócios e gestão portuária. "O SuapeGeo é um conjunto de tecnologias que conversam entre si, com o objetivo de coletar informações, estudar os dados e compartilhar esse conhecimento com todos os envolvidos no projeto", explicou Gleidson.
O último encontro foi conduzido pelo diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos André Cavalcanti, no qual apresentou os projetos socioambientais que estão sendo executados pela atual gestão de Suape. Entre eles, o diretor ressaltou o "Comunidades Ecoprodutivas", que são ações direcionadas ao fomento do desenvolvimento social e geração de renda para os agricultores, artesãos e famílias que vivem nas comunidades do território de Suape. Dentro desse macro projeto, ele também destacou a parceria com o Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) reconhecida internacionalmente, contratada por Suape para implementação de laboratórios vivos de ecotecnologias nas comunidades do território.
"Nós estamos trabalhando os conceitos das agendas de sustentabilidade da empresa Suape. Podemos considerar três conjuntos que levam para um caminho planetário, que é busca pelos padrões de equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, ambiental e social. Trabalhamos com os seguintes eixos: agenda azul (economia do mar), agenda verde (ecossistemas associados à mata atlântica) e agenda amarela (logística reversa). Esperamos que as ações integradas possam trazer prosperidade para o território", disse Carlos André Cavalcanti.
